Renúncias e movimentações de um admirável ano de eleições
O sábado passado (2/4) foi o último dia possível para as filiações aos partidos a tempo para disputar as eleições de 2022.
Henrique Meirelles, ex-ministro da fazenda, aproveitou o dia para se filiar ao União Brasil, partido que nasceu da fusão entre o Democratas e o PSL, em 2021.
O político, que renunciou ao cargo de Secretário da Fazenda um dia antes, estava ligado ao PSD (Partido Social Democrático), onde se cogitou a possibilidade de uma disputa pelo Senado representando o estado de Goiás.
Com a mudança de Partido, sua base eleitoral continua em São Paulo.
Entre os anos 2016 e 2018, Meirelles foi Ministro da Fazenda no governo do ex-presidente Michel Temer, e no mesmo ano chegou a se candidatar à presidência pelo MDB, e terminou em sétimo lugar na contagem de votos válidos.
Além de Henrique Meirelles, outros políticos também tiveram que renunciar cargos para participar da corrida eleitoral desse ano.
Entre eles, estão os governadores: João Dória (SP), que disputará a presidência, Eduardo Leite(RS), que ainda não decidiu o cargo. Adiante, todos os agora ex-governadores concorrerão ao Senado: Flávio Dino (MA), Renan Filho (AL), Camilo Santana (CE) e Wellington Dias (PI).
Datena concorrerá ao Senado pelo PSC (Foto: Reprodução/Instagram)
Outra movimentação política da semana passada foi o anúncio na sexta-feira (1/4) da filiação do jornalista e apresentador José Luiz Datena ao PSC , para concorrer também ao Senado. O partido apoiará a pré -candidatura de Tarcísio de Freitas do Republicanos para o governo do estado de São Paulo.
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