Jair Bolsonaro posta números da Funai

O presidente Jair Bolsonaro divulgou sábado (04/06) em suas redes sociais os números totais dos investimentos da Fundação Nacional do Índio em aldeias pelo país.

Segundo publicações no Twitter e no Instagram, o montante chega a R$41,3 milhões esse número diz respeito ao desenvolvimento de aldeias em todo o país.

Na rede social de compartilhamento de fotos, o presidente aparece segurando uma criança no colo, e também cercado de meninas indígenas, que estão tirando ‘selfie’ com ele.

Do mesmo modo, o presidente está com um cocar azul na cabeça, sorrindo para a câmera da índia que está em sua frente.

O valo divulgado é referente ao período de 2019 a 2021, ou seja, período que ele já estava no governo. A publicação compara os gastos atuais, com o período de 2016 a 2018 quando Bolsonaro ainda não era o presidente

. Na época, o Brasil estava sob o governo de Michel temer, que tomou posse após a saída de Dilma Rousseff,

De acordo com a equipe do atual presidente, os investimentos aumentaram em 72% em relação ao governo anterior.

Nesse sentido, passaram de cerca de 24 milhões, com Temer, para mais de 40 milhões atualmente.

Desde que Bolsonara fez declarações dizendo que não vai mais demarcar terras para os povos indígenas, ele tem sido visto como um presidente contrário aos povos nativos.

De antemão, artistas, imprensa e algumas lideranças indígenas criticam o presidente por sua postura em relação ao tema.

Além de declarações polêmicas ao dizer que é o índio que troca as suas riquezas naturais por uma” coca-cola ou por uma cerveja”.

Além disso, o atrito entre governo e povos indígenas também é por causa do projeto de Lei 191/20.

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Jair Bolsonaro é criticado por discursos

O atual presidente é bastante criticado por causa de seus discursos, que , para muitos, soam como anti-indígena. Em seus discursos sobre o assunto é comum ele dizer que é contrário à novas demarcações de terras.

Além disso, o projeto de lei 191/20, também torna as políticas para povos indígenas do governo bem impopulares.

O projeto de lei que legalizar a exploração das terras demarcadas, mediante autorização do Congresso Nacional. E, também dos povos nas comunidades afetadas.

Contudo, as lideranças indígenas dizem que não querem que suas terra sejam exploradas.

O líder indígena Bémok Kaiapo disse em entrevista que o presidente foi conversar com as lideranças. Para propor que eles explorem as terras para melhorar a vida nas comunidades.

Entretanto, Bémok declarou que os indígenas não vão aceitar esse projeto. O “papel do índígrna é cuidar da terra e não explorar”, disse ele.