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Dia Dourado E Com Vaga Garantida Para O Mundial

Dia dourado no Pan Americano de ginástica artística, que acontece no Rio de Janeiro desde sexta feira  e termina no domingo (17/07).

Equipe brasileira de ginástica. Foto: reprodução/Twitter

O Pan, além da medalha, tem vaga direto para o mundial de ginástica que acontece esse ano em Liverpool. O evento classifica as quatro melhores equipes para o mundial, e as seis ginastas mas bem qualificadas no individual geral, desde que seus respectivos países não estejam classificados.

O primeiro ouro de Flávia Saraiva

No individual geral, Flávia Saraiva deu um show no Rio, com duas medalhas de ouro e uma de prata na competição. Após se recuperar de uma lesão no tornozelo, Flavinha foi campeã do individual geral.

Dia dourado no Pan Americano de ginástica artística com Flavinha no seu melhor aparelho
Flavinha no seu melhor aparelho. Foto: reprodução/twitter

Flávia iniciou a competição do individual geral, que é a competição onde a ginasta passa por todos os aparelhos. A nota final de Flávia foi de 55.139.

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A brasileira iniciou a competição no salto, onde sua nota foi de 14.100 que foi um  Yurchenko com dupla piruetas. A próxima rotação foram as barras assimétricas, onde teve um pequeno erro, mas nada que alterasse seu desempenho, e sua nota foi de 13.533. Na trave, Flavinha passou sem quedas e teve a nota de 14.433, e sua última apresentação foi no solo, onde se apresentou ao som de um remix da música garota de Ipanema e teve a nota de 13.333. Ela superou as americanas Lexi Zeiss que ficou com a medalha de prata com a nota de 54.199 e a Skye Blakely que ficou com o bronze com a nota de 52.933.

Flávia falou sobre a sua conquista:

“É minha primeira vez que eu ganho uma medalha de ouro, não é minha maior conquista, são as finais olímpicas, mas é uma conquista muito grande e estou feliz por ter representado meu país da melhor forma.”

Flavia comemorando sua exibição na trave
Flavia comemorando sua exibição na trave. Foto: reprodução/Twitter

Flávia ainda conquistou o Ouro na trave e a preta no Solo.

O Dia dourado veio com a quebra da hegemonia americana e medalha de ouro por equipes para as brasileiras

A equipe brasileira formada por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Julia Soares, Christal Bezerra e Carolyne Pedro, que foram campeãs com a soma de todos os aparelhos com a nota de 162.999, fecharam o pódio a seleção americana em segundo lugar e a canadense em terceiro lugar.

Equipe brasileira.
Equipe brasileira. Foto: reprodução/Twitter

O Brasil estava na rotação dos aparelhos junto com as americanas, disputando nota a nota pelo ouro. Começaram pelo salto, onde a campeã Olímpica Rebeca Andrade seu um show, não foi o mesmo salto que lhe rendeu o Ouro olímpico, mas foi um Yurchenco com dupla pirueta, que teve a nota de 14.500. Competiram também pelo Brasil no salto Flávia Saraiva que teve a nota de 14.033 e Carol que teve a nota de 13.033. Após passarem pelo salto, o Brasil somava 41.566 meio ponto a mais que a renovada equipe americana.

Nas barras assimétricas que foi o segundo aparelho das brasileiras e das americanas, o Brasil teve na disputa Flavinha que teve uma nota de 13.600, Rebeca Andrade  foi a melhor brasileira nas barras, com nota de 14.433 e Lorrane que estava na reserva nas classificatórias entrou e fez um bom trabalho obtendo a nota de 13.100, mas a equipe americana ficou na liderança por sete décimos pois fora impecáveis nas assimétricas.

Comemoração da equipe brasileira.
Comemoração da equipe brasileira. Foto: reprodução/Twitter

O terceiro aparelho foi a trave, ponto forte da equipe brasileira, que começou o aparelho com Julia que teve 13.467, seguida de Flavinha que teve um desequilíbrio considerável e descontou 7 décimos de sua nota que foi de 13.867.

Retorno do Brasil a liderança

Rebeca finalizou o aparelho e teve a nota de 14.133, com essas três notas que foram as maiores do aparelho. O Brasil tomou a liderança de volta, pois o time americano teve uma queda na trave com a ginasta Kayla DiCiello. Com 41.467 o time brasileiro colocou 2,4 pontos de vantagem sobre as americanas.

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O último aparelho das brasileiras e das americanas era o solo, que foi sem a campeã Olímpica Rebeca Andrade que disse:

“Foi uma decisão minha com a equipe. Tenho que respeitar meu corpo. Não tinha necessidade de fazer o solo… Eu confio nas meninas e elas confiam em mim, eu sabia que elas podiam me cobrir e vimos isso hoje.”

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As americanas eram mais fortes no solo, mas Carol deu início a competição do solo com uma nota de 12.333z que foi seguida por Julia com uma boa nota de 12.867. Logo em seguida Flavinha que já foi finalista de dois mundiais no solo, cravou sua série com a nota de 13.633, mas antes de anunciarem a nota de Flávia, a Arena do Rio já entoava o grito de “É Campeão! É Campeão!”. O Brasil somou no solo a nota de 38.833 se sagrando campeãs com um total de 162.999.

Dia dourado com a comemoração com a comissão técnica
Comemoração com a comissão técnica. Foto: reprodução/Twitter

Ao final da competição a novata Julia falou sobre sua experiência:

“Treinei muito para isso, e as meninas também. O apoio das meninas foi muito importante, mas fiquei feliz com a minha nota. Estou trabalhando muito para ir para as Olimpíadas, poder escutar o hino nacional. É um sonho para o futuro, e eu vou trabalhar cada dia para poder chegar lá.”

Essa foi a primeira vez que as brasileiras superaram as americanas no pan.

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