Dia do Pão de Queijo: onde comer boas versões em BH — do clássico ao criativo
O dia 17 de agosto marca o Dia do Pão de Queijo, uma data simbólica para um dos maiores ícones da culinária mineira. E se tem algo que Minas sabe fazer é transformar o óbvio em algo memorável — seja apostando no preparo clássico ou reinventando a receita de forma autoral.
Na Albertina, padaria artesanal no bairro Funcionários, o pão de queijo só entrou para o cardápio depois de muita tentativa e erro — e uma boa dose de persistência. “Decidimos que não dava pra ser uma padaria em Minas Gerais sem ter pão de queijo”, conta Renata Rocha, padeira e sócia da casa. “Acho que já estamos na receita número 500, e só agora é que chegamos em um produto que amamos de verdade. Tem muita ciência por trás de um bom pão de queijo.”
A versão atual leva queijo Grana dos Laura culinário, produzido pela Queijaria Santo Antônio na Serra da Mantiqueira, combinado com parmesão mineiro. “Sempre busquei um produto com muito sabor de queijo, sal na medida certa e textura mais densa, miolo puxento. Me lembro dos pães de queijo da minha infância, feitos pela avó ou tia e longe de parecer um biscoito de polvilho”, completa Renata.
Quem também trabalha com memória e afeto, mas com uma proposta original, é a Polvilha. Criada por Fabi Martins, a marca conquistou BH com seu bolo de pão de queijo — crocante por fora, elástico por dentro, e com sabores que vão do tradicional ao doce de jabuticaba.
“A receita nasceu em 2016, a partir de testes inspirados nos cadernos das minhas avós. É um jeito de respeitar a tradição mineira, mas sem abrir mão de brincar com ela”, conta Fabi. “A ideia sempre foi criar algo que fosse bom de comer e bom de lembrar.” Hoje, os bolos estão disponíveis em seis sabores e quatro tamanhos diferentes, com entregas e retiradas no bairro Prado.
Albertina e Polvilha participam do festival De Pão & Queijo, que acontece nos dias 15 e 16 de agosto no Parque do Palácio. O evento reúne diferentes preparos em um ambiente ao ar livre, cercado por arquitetura modernista e programação cultural — uma ótima chance de provar essas e outras versões de perto. No própio Parque do Palácio, o Café Magrí, dentro do Parque do Palácio, aposta em uma versão feita com bastante queijo artesanal de Alagoa, produzido por Luiz Mineiro. Além do tradicional, há variações recheadas: com bacon ou com doce de leite cremoso. Uma pausa deliciosa para quem estiver passeando pelo parque ou só de passagem pela região do Mangabeiras.
Já o Coisa de Vó, cafeteria na Pampulha que serve pão de queijo no estilo caseiro, daqueles que lembram o da casa da avó. Pode ser acompanhado por café coado ou algum dos bolos clássicos do dia, em clima de aconchego e memória.
Serviço
Albertina
Rua Fernandes Tourinho, 1010 – Belo Horizonte
Horário: quarta a sexta, das 10h às 18h | sábado, das 9h30 às 14h
Encomendas pelo site: albertinapaes.com.br
Instagram: @albertina_paes
Polvilha
@polvilha.bh
Pedidos e boleiras: polvilha.com.br
Fornadas às quartas, sextas e sábados
Retirada no Prado ou delivery em BH
Café Magrí – Parque do Palácio
Rua Professor Djalma Guimarães, 161 – Portaria 2 – Mangabeiras, Belo Horizonte
Quarta a sexta: 10h às 18h | Sábados e domingos: 9h às 18h
Ingressos para o Parque do Palácio: R$10 (inteira) e R$5 (meia entrada)
Entrada gratuita às quartas-feiras, com retirada antecipada no Sympla
Coisa de Vó
Rua Inácio Murta, 464 – Santa Amélia, Belo Horizonte
Terça a sexta, das 13h às 21h | Sábado e domingo, das 8h às 18h
Instagram: @coisadevobh