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Anestesista se torna réu, após denúncia do MP

No último sábado (16), o juiz Luis Gustavo Velasques, da 2ª vara Criminal de são João de Meriti, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, contra o anestesista que estuprou uma paciente, enquanto ela ainda estava sedada pela anestesia, após o parto.

Ju/st/iça torna anestesista réu em crime d/e estupro de vulnerável
(Foto: Reprodução/ Diário de Pernambuco)

O crime ocorreu no domingo da semana passada(10). No local de trabalho do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra(31 anos). Giovanni foi flagrado por um celular estuprando uma paciente que havia acabado de passar por um parto cesárea, e ainda estava sob efeito da anestesia.

O vídeo com a cena do abuso viraluzou nas redes sociais e causou indignação em toda sociedade. Em depoimento, a dona do celular onde as imagens foram registradas afirmou que a equipe já desconfiava da conduta do médico.

O médico já saiu do hospital onde o crime ocorreu, preso em flagrante. Na terça-feira (12), o acusado passou por uma audiência de custódia. Nesse momento, a juíza Rachel Assad, converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva. Dessa forma, ele tem o prazo de dez dias para apresentar defesa.

Giovanni, até o momento, está preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8. O réu precisou ser coloca/do separado dos outros presos, porque no momento da sua chegada, os presos bateram nas grades das velas e gritaram xingamentos para o anestesista. Nesse local são levados os presos que tem formação de nível superior.

O magistrado Luís Gustavo entendeu que a denúncia do Ministério Público apresentou rodos os requisitos necessários para que o inquérito fosse levado adiante. “A esse respeito, destaco que a denúncia contém a exposição dos fatos criminosos, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do crime e o rol de testemunhas”, escreveu o juiz.

Médico anestesista irá responder por estupro de vulnerável; entenda

Para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o crime ” foi convertido contra mulher grávida e com violação inerente aos deveres da profissão.” Além disso, os promotores também destacaram que o réu” abusou da relação de confiança que a vítima mantinha com ele. Posto que , se valendo da posição de médico anestesista, aproveitou-se da autoridade/poder que exercia sobre ela, aí aplicar-lhe substância de efeito sedativo.” Para o MP, o médico praticou estupro de vulnerável, pois a vítima estava totalmente sedada e não tinha como reagir ao ato do seu agressor.

O professor de Direito Penal e processo penal do CEUB, Victor Menervino, é advogado criminalista e Doutor em Direito, nos explica melhor sobre o caso, veja o vídeo:

Entrevista direto do canal do Notícia Séria Brasil
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