Novembro: Mês Mundial de Prevenção de Lesões por Pressão
Sinais de ressecamento, rachaduras, eritema, fragilidade, calor e escurecimento merecem atenção e cuidados por parte da população. Estamos falando sobre um problema de saúde pública com alta prevalência nos hospitais e também nos serviços de atenção domiciliar: lesões por pressão, que neste mês de novembro ganha destaque por meio de campanhas de conscientização.
É uma oportunidade imprescindível para falar sobre esse agravo, que pode ser evitado com cuidados adequados. Afinal, no período entre os anos de 2014 e 2022, segundo dados do Relatório Nacional de Incidentes relacionados à Saúde, as lesões por pressão foram o segundo tipo de atendimento mais frequente nos serviços de saúde no país, totalizando 223.378 notificações.
As lesões por pressão são feridas causadas pela interrupção da circulação sanguínea devido à pressão prolongada sobre a pele, geralmente em áreas ósseas como sacro, calcanhares e cotovelos. Elas são mais comuns em pessoas acamadas, com mobilidade reduzida ou internadas por longos períodos.
A prevenção é sempre o melhor caminho. Medidas simples, como mudanças de posição, hidratação da pele, uso de superfícies de alívio de pressão e vigilância constante, fazem toda a diferença. Mas é fundamental destacar o papel do enfermeiro estomaterapeuta e enfermeiro dermatológico, profissionais especializados no cuidado com feridas, estomias e incontinências.
Cabe a nós, orientar, avaliar riscos e conduzir o plano de prevenção com base em evidências científicas. Entre as estratégias preventivas mais eficazes está o uso de curativos multicamadas. Referência no assunto, a DNE Diagnósticos Nordeste representa o Proximel e o Zetuvit, curativos que distribuem melhor a pressão, reduzem o atrito e o cisalhamento, regulam o microclima, mantendo a integridade da pele e protegendo as áreas de maior risco. Prevenir é cuidar com ciência, sensibilidade e compromisso.
Rafaela Ferreira
Enfermeira Dermatológica

