18/11 – Clube do Livro sobre letramento racial , com Madu Costa
O segundo encontro do Clube do Livro sobre letramento racial do “Festival Sempre Um Papo” acontece no dia 18 de novembro, terça-feira, às 19h30, na Biblioteca Pública Estadual, enfocando o livro “Úrsula”, escrito em 1859, por Maria Firmina dos Reis, romance abolicionista considerado a obra inaugural da literatura afro-brasileira. A mediação e coordenação é da escritora Madu Costa.
O Festival Sempre um Papo tem patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais.
As inscrições, gratuitas podem ser feitas no Sympla, pelo endereço:
A iniciativa convida o público a mergulhar na produção literária de cinco mulheres negras que marcaram a história da literatura nacional, da pioneira Maria Firmina dos Reis à contemporânea Bianca Santana, passando por Carolina Maria de Jesus, Ruth Guimarães e Conceição Evaristo, sob a coordenação da escritora Madu Costa.
O Clube do Livro – Letramento Racial é aberto ao público, com participação gratuita. As obras escolhidas traçam uma linha do tempo que percorre diferentes contextos históricos, estilos e lutas, revelando a força da palavra como resistência e como afirmação de identidade.
Os próximos encontros serão: dia 11 de dezembro, terça-feira, com o livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, com mediação da professora Eda Costa. Continua em 22 de janeiro, quinta-feira, com Água Funda (1946), de Ruth Guimarães, um retrato literário do Vale do Paraíba marcado pela oralidade e pelo folclore, com mediação de Patrícia Santana. E encerra no dia 26 de fevereiro, quinta-feira, com o livro Apolinária (2025), uma obra que aborda a construção da identidade negra, o apagamento histórico e a importância da memória para a reconexão com as raízes – com mediação de Madu Costa.
Programação:
29/09 – Rosália Diogo/ Conceição Evaristo
18/11 – Madu Costa / Maria Firmina
11/12 – Eda Costa / Carolina Maria de Jesus
22/01 – Patrícia Santana/ Ruth Guimarães
26/02 – Madu Costa/Bianca Santana
Além da leitura coletiva que o Clube do Livro proporciona, a presença de convidados especiais — pesquisadores, escritores e mediadores culturais – estimulam o diálogo entre leitores de diferentes idades e formações. O objetivo é construir um espaço de formação crítica e de valorização da memória literária negra, fortalecendo o debate sobre raça, gênero e sociedade no Brasil.
“Mais do que um clube de leitura, é um convite para reconhecer a contribuição das escritoras negras na construção da nossa cultura e refletir sobre como suas palavras ecoam ainda hoje”, afirma Afonso Borges, presidente do “Sempre um Papo”.
Quem é Madu Costa
Madu Costa é professora e “arteira”, como gosta de dizer, por ser escritora, poeta, cordelista, compositora, cantora, palestrante e narradora de histórias. É professora aposentada( pedagogia- UFMG/1984; arte-educação/ PUCMINAS/2000). Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, publicou 26 livros, sendo 21 no gênero infantil- literatura negro brasileira e 5 publicações no gênero literatura de cordel. Os livros: Meninas Negras(2006), Koumba e o Tambor Diambê(2006), Cadarços Desamarrados (2009), Embolando Palavras(2014), cumprem o importante papel de representar valores africanos formadores da identidade nacional brasileira, bem como, representar as crianças negras na literatura infantil. Já os livros de cordel: Zumbi e Dandara, trazem de forma lúdica a biografia desses líderes do Quilombo dos Palmares e divulgam o patrimônio cultural imaterial brasileiro
Serviço:
2º encontro do Clube do Livro sobre letramento racial do “Festival Sempre Um Papo”
Dia 18 de novembro, terça-feira, às 19h30
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21)
Entrada gratuita
Informações: www.sempreumpapo.com.br

