Do ‘teste do chá’ ao ‘check-up’ do fermento: Ambev revela os segredos por trás da cerveja perfeita
Com rigorosos processos de qualidade e muita tecnologia, jornada do grão ao gole garante a excelência de rótulos icônicos como Brahma
A alma de uma cerveja de excelência nasce muito antes do primeiro brinde, em um processo que começa com um simples grão de cevada e se transforma na bebida mais amada do país. Essa jornada é repleta de ciência, tecnologia e um cuidado meticuloso em cada detalhe. A Ambev, apaixonada por cerveja e líder de uma categoria que representa 2% do PIB nacional, abre as portas de suas operações e revela algumas das curiosidades interessantes por trás de cada copo.
Tudo começa nos campos, onde a companhia trabalha em parceria com agricultores locais para cultivar as melhores variedades de cevada. Mas é na maltaria que se inicia o processo de transformação da cevada em malte, a matéria-prima principal que segue para as cervejarias. A partir daí, a jornada é marcada por uma série de etapas surpreendentes. Você sabia que…
…o malte passa por um “teste do chá” e por um detector de metais?
Ao chegar na cervejaria, o malte passa por sua primeira prova de fogo: uma avaliação sensorial apelidada de “teste do chá”, onde degustadores provam uma infusão dos grãos para garantir que estão dentro do perfil de aroma e sabor exigido. Em seguida, potentes ímãs vasculham a matéria-prima para remover qualquer resíduo metálico e trabalham em conjunto com equipamentos de limpeza, garantindo sua total integridade.
…todo o processo é regido por “catracas de qualidade” extremamente rígidos?
O sistema de qualidade da Ambev é baseado em uma hierarquia de análises. No topo estão os “Itens de Controle Liberatórios” (ICLs), que funcionam como portões. Criados a partir de anos de conhecimento dos mestres cervejeiros, esses portões existem em cada etapa crítica do processo e testam os parâmetros mais importantes. Uma etapa só avança para a seguinte com os seus Itens de controle aprovados, garantindo que a qualidade seja assegurada do início ao fim.
…o fermento recebe um “atestado de saúde” para poder trabalhar?
Passando por três laboratórios dedicados (de microbiologia, físico-químico e sensorial), o fermento é tratado como um atleta de alta performance. Antes de entrar nos tanques, ele passa por um “check-up” completo: são analisadas a vitalidade e viabilidade de suas células, o pH é medido e os especialistas até o degustam para garantir que seu aspecto está típico. Só após receber um “atestado verde” em seu prontuário, ele é liberado para atuar.
…a cerveja passa por um ‘exame final’ antes de ser engarrafada?
Antes de ir para as garrafas e latas, a cerveja pronta passa por uma bateria final de testes. Em cada tanque, são analisados detalhes como a quantidade e a durabilidade da espuma no copo, se a cor corresponde exatamente ao padrão da marca, se a bebida está brilhante e até a quantidade de gás carbônico, que garante que ela estará frisante na medida certa.
…o gás carbônico da própria fermentação é que garante o frescor?
Para proteger a cerveja de seu principal inimigo, o oxigênio, o gás carbônico (CO₂) produzido naturalmente durante a fermentação é captado, purificado a um nível de 99,99% e reincorporado à bebida. O controle é tão rigoroso que a presença de oxigênio é medida em partes por bilhão (ppb), o que ajuda a manter o frescor por até seis meses, como se o líquido tivesse saído da cervejaria naquele momento.
…rótulos como Budweiser e Corona Têm o mesmo sabor no mundo todo?
Para garantir o padrão de marcas globais como Budweiser e Corona, amostras produzidas no Brasil são enviadas mensalmente para o exterior. Lá, elas passam por testes cegos com os “key tasters”, os maiores especialistas de cada marca no mundo. As notas dos painéis de degustadores brasileiros são comparadas com as dos especialistas globais para garantir a calibração e a consistência perfeita, não importa onde você abra a sua cerveja.
“Muitos se surpreendem ao saber que nosso fermento passa por um verdadeiro ‘check-up’ antes de entrar no tanque, ou que a cerveja é degustada 16 vezes em diferentes etapas da produção antes que ela chegue ao consumidor. Nosso trabalho é uma mistura de ciência e paixão, onde cada detalhe, desde a seleção da cevada até o controle do oxigênio no envase, é pensado para garantir a qualidade e o frescor que o brasileiro encontra em uma Brahma gelada, por exemplo. É esse cuidado que nos rendeu mais de 1.300 medalhas em festivais pelo mundo nos últimos sete anos”, explica Alexandre Esber, mestre-cervejeiro da Ambev e professor da Academia da Cerveja.
Um brinde que vai além do copo
Essa paixão por produzir cervejas com ingredientes naturais de alta qualidade se reflete no compromisso da Ambev com o Brasil. A companhia investiu mais de R$ 10 bilhões no país nos últimos três anos, fortalecendo toda a cadeia produtiva, desde a origem. É a união entre a tradição cervejeira e a inovação que permite à Ambev oferecer um portfólio diverso para todos os gostos e ocasiões, mantendo viva a cultura de uma bebida que é símbolo de celebração e um motor econômico que gera mais de 2 milhões de empregos em sua cadeia de valor.

