Parada LGBTQIA+ aconteceu neste final de semana
Neste domingo (19), aconteceu a 26ª Parada LGBTQIA+, com o tema ”Vote Com Orgulho- por uma política que representa”. Desta maneira, após dois anos sem poder acontecer presencialmente, com a flexibilização dos eventos com grande público, a parada contou com a presença de diversos famosos, dentre eles: Pabllo Vittar Luisa Sonza, Ludmilla, Lexa, Tiago Abravanel e Gretchen.
Em suma, segundo o site da Comunidade LGBTQIA+, o evento acontece todos os anos com o intuito de cada indivíduo reafirmar sua identidade, e ter orgulho de ser quem é.

Fique por dentro: Simaria anuncia pausa na carreira para cuidar da saúde
Ademais, a cantora Ludmilla não estava sozinha, sendo assim, a artista marcou presença no evento ao lado de sua esposa Brunna Gonçalves, que participou do BBB22.

Da mesma forma, o cantor Tiago Abravanel, que também esteve dentre os participantes do camarote nesta última edição do BBB, publicou um vídeo em seu Instagram, demonstrando a importância do orgulho para a comunidade LGBTQIA+. Na legenda Tiago escreveu:
“Nosso país! Nosso lugar de fala!”
Que o RESPEITO e o AMOR sejam a base!
Que a nossa bandeira esteja hasteada todos os dias de nossas vidas. Para que o mundo saiba que vivemos com orgulho de quem somos e que não nos calem de forma alguma!
Em casa, na rua, com a nossa família de sangue e com a família que escolhemos…[…]”

Veja mais aqui no NS-B: Filme com Harry Styles ganha trailer
A cantora Lexa apareceu no evento com uma roupa totalmente inusitada e arrasadora, confira:

Como surgiu a ‘Parada Gay’ no Brasil?
Antes de mais nada, vale a pena ressaltar que, de acordo com o site Fundação Perseu Abramo, a parada surgiu com inspiração na ‘Gay Pride’s Parade’ do ano de 1969 nos EUA, ”[…] A primeira Parada do Orgulho Gay reuniu em São Paulo cerca de 2 mil pessoas que protestam contra a discriminação e a violência sofridas por gays, lésbicas e travestis, em 1997.”


Confira ainda: Integrantes do grupo BTS focarão em projetos individuais
A importância da ‘Revolta de Stonewall’ para o movimento LGBTQIA+
Com isso, ainda com o viés apresentado no site ‘Correio Braziliense’: ”A revolta ou rebelião de Stonewall foi um momento decisivo para o movimento de liberação gay. Seis meses após ela ocorrer, surgiriam as primeiras organizações nos EUA, como a Frente de Liberação Gay.” Ainda de acordo com o site ‘Correio Brasiliense’, o bar de Stonewall naquele ano de 1969 era um local onde existia uma enorme diversidade sexual, onde as pessoas poderiam se divertir, sem medo de ser julgadas.
No entanto, policiais resolveram intervir pela terceira vez no bar de Stonewall naquela época.

Ainda no mesmo site, diz: ”Nove policiais entraram no local e, sob a alegação de que a venda de bebida alcoólica era proibida ali, prenderam funcionários e começaram a agredir e a levar sob custódia alguns frequentadores travestis e ou drag queens que não estavam usando ao menos três peças de roupa “adequadas” a seu gênero, como mandava a lei.”
O ápice das manifestações da comunidade gay
Com isso, no total, foram 13 pessoas detidas naquele dia. Entretanto, no momento de serem encaminhadas para a viatura, desafiaram a polícia, fazendo caretas. Por conseguinte, isso foi apenas mais uma razão para os policiais agirem de maneira ainda mais violenta.

Como resultado, as pessoas presentes naquele momento, não silenciaram e ”foram bater de frente”. Além disso, atiraram garrafas, pedras e até um pedaço de papel no momento em que os policiais tentaram fazer uma barricada em frente ao bar.
Posteriormente, os policiais acabaram ficando presos dentro do bar, onde jogaram um pedaço de jornal com fogo, que deu início a um incêndio. Imediatamente, a fim de conter não só o fogo, como também a multidão, os policiais utilizaram a água da mangueira.
Em seguida, houve o ápice das manifestações de toda a comunidade gay na cidade de Nova York, nas proximidades do bar Stonewall Inn, local do ocorrido, com a duração de seis dias. No ano de 2015, a prefeitura de Nova York fez de ‘Stonewall Inn’ , um monumento histórico.
